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Giro Global #2: Commodities em queda.

  • Foto do escritor: Leonardo Strambi, CFA
    Leonardo Strambi, CFA
  • 7 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

Nesta semana observamos uma continuidade na rotação de commodities para ativos domésticos na bolsa brasileira e um movimento rápido e forte de desvalorização do Real, puxado pelo aumento da percepção de riscos fiscais e pelo movimento global de dólar forte.


As minutas do FOMC deixaram claro que o comitê segue bastante preocupado com a inflação e ainda não demonstra desconforto com a desaceleração econômica.


Vale relembrar trecho do artigo publicado no dia 14 de junho, Update Macro #1: Crise nos mercados. E agora?:


'É importante ressaltar que a desaceleração econômica e o consequente movimento de correção nos preços dos ativos de risco não deixa de servir de ferramenta auxiliar para a política monetária norte-americana. Resta saber até que ponto.'


Gráfico da semana


Taxas básicas de juros e recessões de 2000 a 2022.

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Leituras da semana


-Canada’s jobless rate falls to new low in June, 75-bp rate hike likely read more

-Russian inflation slows to 15.9% in June from 17.1% in May - statistics service read more

-Brazil's inflation up 0.67% in June as food prices weigh read more

-Economists see stronger 2022 GDP for Brazil, inflation missing target for third straight year in 2023 read more

-Rating agencies say PM Johnson's exit adds to strains on UK economy read more

-Some Polish rate-setters said gov't policy complicates inflation fight -minutes read more

-Italy's economy minister says growth could end this year even after strong Q2 read more

Juros


Nossa taxa de 10 anos seguiu em tendência de alta e encerrou a semana em 13,24%.

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A taxa das Treasuries de 10 anos encerrou a semana em 3,1%.

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Moedas


Dólar segue ganhando força. O DXY teve forte desempenho e fechou a semana renovando máximas.

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Com este pano de fundo, o Real segue perdendo força e encerrou a semana em R$5,25. Desde abril, quando atingiu o patamar de R$4,59, chegou a perder 18% de valor ao atingir a máxima de R$5,42.

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Commodities


As commodities, de forma geral, continuaram o movimento de correção.


Apesar das quedas recentes, o Petróleo segue negociando acima dos 100 USD.

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O minério de ferro acumula uma queda de aproximadamente 30% desde o início de abril.


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Equities


Neste ambiente o Ibovespa conseguiu encerrar a semana acima dos 100 mil pontos, com uma alta de 1,35%.


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Já o S&P 500 teve resultado positivo de 1,94% e fechou próximo dos 3.900 pontos.

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Medido em dólar, o Ibovespa segue sendo uma das 'melhores' bolsas do ano, com resultado positivo de 1,61%.

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O que esperar para a próxima semana


No cenário internacional, o destaque será a divulgação de dados de CPI (inflação americana ao consumidor) e PPI (inflação americana ao produtor) de junho; a publicação do Livro Bege, que reúne informações sobre as condições econômicas nos EUA, pelo FED; e dados de setor externo e atividade na China, que serão importantes termômetros para a atividade global.


No Brasil, o foco vai continuar na tramitação da PEC dos Benefícios fiscais, que deve ser votada na Câmara. Dentre os principais indicadores econômicos, os destaques serão a divulgação as vendas no varejo e volume de serviços do mês de maio.


É importante seguir observando de perto o desempenho das commodities. Em uma eventual continuidade dos movimentos de quedas, o Brasil tende a sofrer um impacto relevante, à medida em que reduzem as expectativas de arrecadação e sobre a balança comercial.



Leonardo Strambi

Sócio-Fundador e Assessor de Investimentos na Austria Capital

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